A directora regional do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), Ahunna Eziakonwa, disse que a taxa de pobreza no continente pode regressar aos níveis de 2011, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19.
"Uma queda de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) per capita implica um aumento de 75 milhões de pessoas em situação de pobreza, o que reverte a taxa de pobreza no continente para os níveis de 2011, o que é mais preocupante devido ao alto nível de informalidade das economias", onde só 17% de africanos beneficiam de algum tipo de protecção social, disse Ahunna Eziakonwa.
Na intervenção final, terça-feira, da sessão inaugural da Conferência Económica Africana, a dirigente do PNUD vincou ser "preciso desenhar um futuro que olha para além da recuperação em 2030 e redescobrir o zelo na definição de políticas eficazes, principalmente porque quando os recursos públicos são mais necessários, muitos países estão a enfrentar dificuldades com o alto nível de endividamento".
Para Ahunna Eziakonwa, há cinco aspectos fundamentais que os governos têm de abordar quando desenham as políticas de recuperação económica: a solidariedade internacional, a industrialização, um novo contrato social, um aumento da protecção social e uma aceleração da digitalização para acelerar o desenvolvimento económico.
A edição deste ano da Conferência Económica Africana, organizada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) e pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), decorre em formato virtual até quinta-feira, com o tema 'África para além da Covid-19: aceleração para um desenvolvimento sustentável inclusivo'.
Na intervenção final, terça-feira, da sessão inaugural da Conferência Económica Africana, a dirigente do PNUD vincou ser "preciso desenhar um futuro que olha para além da recuperação em 2030 e redescobrir o zelo na definição de políticas eficazes, principalmente porque quando os recursos públicos são mais necessários, muitos países estão a enfrentar dificuldades com o alto nível de endividamento".
Para Ahunna Eziakonwa, há cinco aspectos fundamentais que os governos têm de abordar quando desenham as políticas de recuperação económica: a solidariedade internacional, a industrialização, um novo contrato social, um aumento da protecção social e uma aceleração da digitalização para acelerar o desenvolvimento económico.
A edição deste ano da Conferência Económica Africana, organizada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) e pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), decorre em formato virtual até quinta-feira, com o tema 'África para além da Covid-19: aceleração para um desenvolvimento sustentável inclusivo'.
Comentários
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Tags:
Mundo